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Estávamos devendo um artigo sobre o BOPE e os seus excelentes soldados que nos protegem e mantém a segurança nas cidades de marginais de todas as classes sociais, cores e credos (marginais e criminosos nascem de todos os tipos e tamanhos).
Aprendam mais sobre esta excelente unidade de combate.
-Símbolo: uma faca em um crânio sobre garruchas cruzadas. A faca no crânio simboliza a "vitória sobre a morte" e as pistolas são o símbolo da Polícia Militar.
-Tropa de elite policial ou militar?
O BOPE é uma tropa de elite mas por necessidade teve que mudar.
O BOPE originalmente e em teoria é uma unidade policial (cuja missão principal é prender os bandidos e atirando quando preciso) agindo em casos de extremo risco e precisão como é o caso da maioria de unidades similares. Porém, devido a cultura do Brasil, a guerra ainda não declarada mas que se faz presente no caos do RJ e o nível da criminalidade, o BOPE hoje se comporta como uma unidade paramilitar ou militar (focalizando em eliminar o inimigo). O Bope se diferencia de unidades como a S.W.A.T pois as arriscadas tarefas do soldados do BOPE assim exigem. Devido as necessidades dos altos índices de violência promovidos pelo narcotráfico e os seus apoiadores (os que consomem a droga) o BOPE precisou se militarizar e agir como uma unidade de ações de comandos policial.
-Origem:
A ideia de um grupo de policiais que fossem especificamente treinados para atuar em situações de extremo risco surgiu após o trágico desfecho da ocorrência com reféns no Instituto Penal Evaristo de Moraes, em 1974. Na ocasião o diretor do presídio, o Major PM Darcy Bittencourt, que era mantido refém pelos criminosos que tentavam fuga, foi morto juntamente com alguns presos após a intervenção da força policial. Foi criado em 19 de janeiro de 1978, pelo Boletim da Polícia Militar n° 014 da mesma data como Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), através de um projeto elaborado e apresentado pelo capitão PM Paulo César de Amendola de Souza, que presenciou a crise, ao então comandante-geral da PMERJ, coronel Mário José Sotero de Menezes. Funcionando nas instalações do CFAP-31 de voluntários e subordinado operacionalmente ao chefe do Estado-Maior da PMERJ. O NuCOE funcionava em um acampamento nas dependências do Centro de Formação de Praças (CFAP), em Sulacap, na zona norte do Rio. Eram 12 barracas para cerca de 30 policiais.
Em 1980 passou a ter como símbolo a caveira trespassada por um punhal, ornado por duas garruchas cruzadas.
Pelo Boletim da PM n° 33, de 7 de abril de 1982, por resolução do comandante-geral, o NuCOE passou a funcionar nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque, fazendo parte da orgânica daquela unidade e recebendo a designação de Companhia de Operações Especiais (COE).
Em 27 de junho de 1984, através da publicação em Boletim da PM n° 120, a COE passou a ser denominada Núcleo de Companhia Independente de Operações Especiais (NuCIOE), funcionando nas instalações físicas do Regimento Marechal Caetano de Farias, ficando subordinado apenas administrativamente ao BPChq, retornando sua subordinação operacional ao chefe do EMG.
Pelo decreto-lei n° 11.094 de 23 de março de 1988, foi criada a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), com suas missões próprias em todo o Estado do Rio de Janeiro, que seriam determinadas pelo comandante-geral. Nesse mesmo ano, ocorreu o seu batismo de fogo para operações em favelas, quando foram chamados para resolver uma guerra para controle de bocas de fumo na Rocinha.
Finalmente, pelo decreto n° 16.374 de 1 de março de 1991, deu-se a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), ficando extinto a CIOE.
Treinamento
Para ingressar no BOPE, o candidato deve ser policial militar da PMERJ há pelo menos dois anos, possuir excelente condicionamento físico, assim como ser aprovado nas avaliações física, médica e psicológica. O policial do BOPE tem uma carga diária de mais de três horas de preparo físico, além de fazer treinamentos específicos de três dias (como ações na montanha ou em helicópteros) uma vez por mês. Após ser convidado, são oferecidas duas modalidades de curso, para as duas atribuições da unidade.
Curso de Operações Especiais (COEsp), com duração de seis meses, visando preparar o policial para intervenções em áreas de conflito e ao resgate de reféns. Quem passa nesse curso é conhecido como "Caveira". É o curso oferecido para oficiais.
Curso de Ações Táticas (CAT), com duração de cinco semanas (45 dias) e mais de 340 horas de instrução, que é uma síntese do curso de operações especiais. Quem passa nesse curso é conhecido como "Raio". É o curso oferecido para soldados.
COEsp
No COEsp, o treinamento pode incluir sessões de afogamento e choques elétricos, noites inteiras de imersão na água gelada de um rio e o golpe conhecido como "telefone", que por duas vezes já causou penetração nos tímpanos. Nele, o soldado ganha experiência em operações de alto risco em favelas, selvas ou em regiões montanhosas. O aluno dorme e alimenta-se muito pouco e é submetido a situações extenuantes, aprendendo a controlar melhor sua agressividade. Misturam-se instruções de atirador de elite (sniper), emboscada, defesa pessoal, conduta de patrulha, montanhismo, sobrevivência no mar, primeiros socorros, armamento, situações com reféns e diversas outras situações de risco. Apenas 20% dos que entram nesse curso vão até o fim.
Suas aulas teóricas incluem, desde 2010, entender as aspirações políticas dos grupos terroristas, suas maneiras de agir e como identificar seus integrantes e instrumentos de ataque e estudar a origem e história destes.
-O que achamos? O BOPE é envolvido em controvérsias e embora tenha algumas falhas DEVE SER RESPEITADO POIS é uma das poucas coisas que protegem o povo dos criminosos no Brasil cada vez mais violento. Provavelmente mais de 90% das pessoas sabem que neste nosso dia-a-dia os crimes se tornam cada vez mais selvagens e tais pessoas gostariam de viver em paz, sem precisar de usar de grito, tiro e bomba. Porém, traficantes, criminosos e psicopatas aliados ao relativismo moral da nossa cultura e aos direitos humanos (que faz um bom tempo viraram um grupo ligado a agenda de esquerda) fizeram pesar a balança para o lado do mal e isto gerou a nossa sociedade hoje: uma mentira que vive de fantasia enquanto o mundo mergulha do caos da guerra irregular e caminha a passos largos rumo a uma sociedade selvagem e inimiga de tudo o que é civilizado. Neste lugar, o BOPE foi forjado e se faz necessário.
Canção do BOPE
-Origem:
A ideia de um grupo de policiais que fossem especificamente treinados para atuar em situações de extremo risco surgiu após o trágico desfecho da ocorrência com reféns no Instituto Penal Evaristo de Moraes, em 1974. Na ocasião o diretor do presídio, o Major PM Darcy Bittencourt, que era mantido refém pelos criminosos que tentavam fuga, foi morto juntamente com alguns presos após a intervenção da força policial. Foi criado em 19 de janeiro de 1978, pelo Boletim da Polícia Militar n° 014 da mesma data como Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), através de um projeto elaborado e apresentado pelo capitão PM Paulo César de Amendola de Souza, que presenciou a crise, ao então comandante-geral da PMERJ, coronel Mário José Sotero de Menezes. Funcionando nas instalações do CFAP-31 de voluntários e subordinado operacionalmente ao chefe do Estado-Maior da PMERJ. O NuCOE funcionava em um acampamento nas dependências do Centro de Formação de Praças (CFAP), em Sulacap, na zona norte do Rio. Eram 12 barracas para cerca de 30 policiais.
Em 1980 passou a ter como símbolo a caveira trespassada por um punhal, ornado por duas garruchas cruzadas.
Pelo Boletim da PM n° 33, de 7 de abril de 1982, por resolução do comandante-geral, o NuCOE passou a funcionar nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque, fazendo parte da orgânica daquela unidade e recebendo a designação de Companhia de Operações Especiais (COE).
Em 27 de junho de 1984, através da publicação em Boletim da PM n° 120, a COE passou a ser denominada Núcleo de Companhia Independente de Operações Especiais (NuCIOE), funcionando nas instalações físicas do Regimento Marechal Caetano de Farias, ficando subordinado apenas administrativamente ao BPChq, retornando sua subordinação operacional ao chefe do EMG.
Pelo decreto-lei n° 11.094 de 23 de março de 1988, foi criada a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), com suas missões próprias em todo o Estado do Rio de Janeiro, que seriam determinadas pelo comandante-geral. Nesse mesmo ano, ocorreu o seu batismo de fogo para operações em favelas, quando foram chamados para resolver uma guerra para controle de bocas de fumo na Rocinha.
Finalmente, pelo decreto n° 16.374 de 1 de março de 1991, deu-se a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), ficando extinto a CIOE.
Treinamento
Para ingressar no BOPE, o candidato deve ser policial militar da PMERJ há pelo menos dois anos, possuir excelente condicionamento físico, assim como ser aprovado nas avaliações física, médica e psicológica. O policial do BOPE tem uma carga diária de mais de três horas de preparo físico, além de fazer treinamentos específicos de três dias (como ações na montanha ou em helicópteros) uma vez por mês. Após ser convidado, são oferecidas duas modalidades de curso, para as duas atribuições da unidade.
Curso de Operações Especiais (COEsp), com duração de seis meses, visando preparar o policial para intervenções em áreas de conflito e ao resgate de reféns. Quem passa nesse curso é conhecido como "Caveira". É o curso oferecido para oficiais.
Curso de Ações Táticas (CAT), com duração de cinco semanas (45 dias) e mais de 340 horas de instrução, que é uma síntese do curso de operações especiais. Quem passa nesse curso é conhecido como "Raio". É o curso oferecido para soldados.
COEsp
No COEsp, o treinamento pode incluir sessões de afogamento e choques elétricos, noites inteiras de imersão na água gelada de um rio e o golpe conhecido como "telefone", que por duas vezes já causou penetração nos tímpanos. Nele, o soldado ganha experiência em operações de alto risco em favelas, selvas ou em regiões montanhosas. O aluno dorme e alimenta-se muito pouco e é submetido a situações extenuantes, aprendendo a controlar melhor sua agressividade. Misturam-se instruções de atirador de elite (sniper), emboscada, defesa pessoal, conduta de patrulha, montanhismo, sobrevivência no mar, primeiros socorros, armamento, situações com reféns e diversas outras situações de risco. Apenas 20% dos que entram nesse curso vão até o fim.
Suas aulas teóricas incluem, desde 2010, entender as aspirações políticas dos grupos terroristas, suas maneiras de agir e como identificar seus integrantes e instrumentos de ataque e estudar a origem e história destes.
Cada aspirante ao BOPE dá uma média de 2500 tiros no curso
preparatório, aprende-se a usar 12 tipos diferentes de armas e seus
atiradores de elite são capazes de acertar uma moeda de 5 centavos a uma
distância de 100 metros.
Uma pesquisa acadêmica revelou que, com o COEsp, os soldados da tropa
ganham a capacidade de exercer diversas funções simultâneas, diferente
de outras pessoas, desenvolvendo, entre outras coisas, percepção,
raciocínio rápido, e capacidade de tomar decisões em situações extremas.
Tudo sem perder o controle emocional.
Suas primeiras instruções são sobre direitos humanos, comunicação com o público e linguagem corporal, incluindo protocolos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre como tratar a população civil e palestras de profissionais das áreas de direito, sociologia e psicologia.
O COEsp surgiu no 2º semestre de 1978, ainda no primeiro ano NuCOE,
sendo instruído por forças especiais do Exército. O curso tem como objetivo "habilitar
oficiais e praças graduados para a execução de missões especiais, bem
como a manutenção do estado físico e atualização de conhecimentos
especializados necessários ao bom desempenho em quaisquer missões
especiais, com ênfase aos treinamentos visando ações em áreas urbanas",
nas palavras do site oficial.
-O que achamos? O BOPE é envolvido em controvérsias e embora tenha algumas falhas DEVE SER RESPEITADO POIS é uma das poucas coisas que protegem o povo dos criminosos no Brasil cada vez mais violento. Provavelmente mais de 90% das pessoas sabem que neste nosso dia-a-dia os crimes se tornam cada vez mais selvagens e tais pessoas gostariam de viver em paz, sem precisar de usar de grito, tiro e bomba. Porém, traficantes, criminosos e psicopatas aliados ao relativismo moral da nossa cultura e aos direitos humanos (que faz um bom tempo viraram um grupo ligado a agenda de esquerda) fizeram pesar a balança para o lado do mal e isto gerou a nossa sociedade hoje: uma mentira que vive de fantasia enquanto o mundo mergulha do caos da guerra irregular e caminha a passos largos rumo a uma sociedade selvagem e inimiga de tudo o que é civilizado. Neste lugar, o BOPE foi forjado e se faz necessário.
Canção do BOPE
Letra: Major PM Paulo Cesar Amêndola de Souza
- Lealdade, destemor, integridade
- Serão os primeiros lemas
- Desta equipe sempre pronta a combater
- Toda a criminalidade
- A qualquer hora, a qualquer preço
- Idealismo como marca de vitória.
- Com extrema energia, combatemos todos
- Os nossos inimigos
- Criminosos declarados em igualdade
- Derrotamos os omissos
- Guerra sem trégua heróis anônimos
- Operações especiais.
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