sábado, 8 de junho de 2019
Veteranos pára-quedistas da II guerra com quase 100 anos celebram 75 anos do dia D com salto de para-quedas
Há setenta e cinco anos durante a II guerra mundial, eles saltarm no desconhecido, aterrissando silenciosamente nos campos da Normandia no escuro e bombardeados com adrenalina sobre os horrores que os aguardavam.
Agora, com quase 100 noventa anos, veteranos do Dia D fizeram o mesmo pouso na quarta-feira, desta vez em aplausos altos como parte de uma espetacular exibição dos Diabos Vermelhos (grupo de de Pára-quedistas do Reino Unido especialistas em acrobacia) com bandeiras e fumaça vermelha marcante diante de uma multidão animada assim celebrando 75 anos do dia D em terras francesas no dia 6/6/2019.
Harry Read, 95 anos, um oficial aposentado do Exército de Salvação, era um operador sem fio de 20 anos com a Royal Signs quando saltou do avião na madrugada de 6 de junho de 1944. John “Jock” Hutton, 94, de Larkfield, Kent, tinha 19 anos e serviu no 13º Regimento de Pára-quedistas de Lancashire quando aterissou sobre a famosa Ponte Pegasus.
Desde então, a ponte sobre o canal de Caen é conhecida como Ponte Pégaso, depois do mítico garanhão alado que é o símbolo que define as forças aerotransportadas britânicas, e em homenagem ao que tem sido descrito como “as mais notáveis realizações voadoras da guerra”.
O Brasil lutou em outro fronte, em solo italiano com o pracinhas da FEB combatendo os nazistas e fascistas italianos mas infelizmente no Brasil, com pouco interesse em cultura militar, nossos bravos guerreiros parecem ter sido esquecidos e monumentos da FEB andam sendo quebrados. Fica uma dica ao presidente Bolsonaro de resgatar o feito dos militares do Brasil na II guerra.
Na véspera do 75º aniversário, os pára-quedistas da 16ª Brigada de Assalto Aéreo inglesas e suas contrapartes francesas e norte-americanas (fotos acima) se juntaram ao salto em massa em Sannerville, caindo do avião da RAF Hercules e de um Dakota C-47.
Com o nome de código Operação Neptuno e muitas vezes referido como o Dia D, foi a maior invasão por mar da história em uma guerra convencional. Hose os veteranos deste evento que marcou a II guerra beiram os 100 anos (foto acima).
IMPORTANTE: O desembarque principal foi precedido por diversas mensagens enviadas de ataques falsos e interceptadas por agentes duplos e muitos outros ataques falsos foram criados para dificultar a defesa dos nazistas e italianos. O Rei da Inglaterra chegou a fazer diveras viagens para confundir os nazistas.
Os desembarques na Normandia consistiram nas operações de desembarque na terça-feira, 6 de Junho de 1944, da invasão dos Aliados da Normandia na Operação Overlord durante a Segunda Guerra Mundial. A operação deu início à libertação dos territórios ocupados da Europa noroeste pelos nazistas e implantou os alicerces da vitória dos Aliados na Frente Ocidental.
Os desembarques anfíbios foram precedidos por um extenso e intensivo bombardeamento aéreos e navais, e um assalto aéreo—o lançamento de 24 000 pára-quedistas norte-americanos, britânicos e canadenses pouco depois da meia-noite. Antes dos pára-quedistas em si o desembarque foi procedido por grupos mais especializados, os precurssores pára-quedistas que fizeram o reconhecimento do local e marcaram zonas de salto.
Outros veteranos do Dia D de 97 anos de idade saltaram de pára-quedas sobre a Normandia - em uma recriação impressionante da invasão lendária de 75 anos atrás.
O norte-americano Tom Rice, (fotos abaixo) de San Diego, juntou-se a outros soldados que lutaram na II guerra para comemorar a operação da Segunda Guerra Mundial, enquanto milhares os observavam flutuando suavemente pelos céus brilhantes. Tom andou um tempo praticando para o salto duplo em homenagem aos militares que perderam a vida e para comemorar o dia D.
Uma fato curioso (link aqui) aconteceu durante esta data. Um veterano da II guerra perto dos seus 100 anos foi visitado pelo presidente norte- americano Donald Trump e sua linda esposa. O veterano ao ver a primeira-dama comentou em tom de brincadeira: "Quem me dera se eu fosse 20 anos mais novo". O presidente norte-americano respondeu em tom bem humorado ao veterano: "Você conseguiria adminstrar sem problemas nenhum". E agradeceu ao veterano por ter feito o seu dever durante a II guerra".
Os presidentes dos Estados Unidos e nobres da Inglaterra demonstram anualmente o reconhecimento dos feitos dos seus militares. Algo que o Brasil deveria copiar.
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