Sempre postamos sofre as forças especiais britânicas aqui no blog por serem as mais antigas do planeta (criadas durante a II guerra), serem operacionais de verdade e sempre em atividade. Sem embustes e um exemplo a ser seguido.
Um soldado das forças especiais britânicas, que se encontrava fora de serviço mas perto local, foi o responsável pelo salvamento de vários civis no ataque terrorista de terça-feira num complexo hoteleiro em Nairobi, no Quênia, no dia 16 de Janeiro de 2019.
O homem, cuja identidade não foi revelada mas que pertence ao SAS ou SBS (diversas fontes afirmam coisas diferentes) e que já serviu em cenários de guerra como o Iraque e o Afeganistão, estava de folga, passeando no Centro da cidade quando se soube que o Hotel Dusit D2 estava sendo atacado. Dirigiu-se no seu carro para o local e foi um dos primeiros elementos das forças de segurança a chegar lá.
O militar estava no Quênia para ajudar no treinamento dos militares locais. O SAS e SBS (postamos sobre estas duas unidades aqui no nosso blog) ajudam a treinar militares de diversos lugares mantendo um elo influente de diversas partes do planeta com o Reino Unido. Ambas unidades ajudam no treinamento militar convencional, anti-terrorismo e guarda-costas.
Sozinho, com armas na mão (uma carabina modificada Colt Diemaco C8 com supressor silenciador, uma faca de combate e uma pistola Glock 19 de 9mm) e um colete balístico (tudo ele pegou no porta-malas do carro), forçou a entrada no prédio. Para proteger sua identidade ele usava uma máscara (balaclava). Além de deter alguns dos terroristas, o homem ajudou a pôr os civis em segurança e a carregar os feridos para as ambulâncias.
Em quase todas as fotografias aparece agindo praticamente sozinho. "Enfrentar o perigo é o que as forças especiais fazem. Ele agiu com bravura e muito provavelmente salvou vidas", disse uma fonte citada pela imprensa britânica. Vários testemunhos dão conta da "coragem" do herói.
"Sem estes soldados teríamos perdido muito soldados em nossas guerras", confirmou uma fonte militar britânica.
Pelo menos 21 pessoas morreram no ataque terrorista de terça-feira. Pelas 15:00 (hora local), cinco homens atiraram explosivos contra veículos no parque de estacionamento e depois entraram no hotel onde um dos terroristas se fez explodir e os outros abriram fogo sobre as pessoas que estavam no lobby. O ataque foi reivindicado pela Al-Shabaab, rede terrorista islâmica com sede na Somália. Pelas 20:00, o ministro do Interior, Fred Matiang'i, anunciou que a situação já tinha sido controlada. Os cinco terroristas foram eliminados.
Os cerca de 30 feridos foram levados para os hospitais e pelo menos cem pessoas que estavam no hotel foram transportadas para um local seguro.
Segundo o jornal The Telegraph, uma fonte bem posicionada no governo britânico disse que o homem do SAS, que se sabe ser um Oficial Sênior, não comissionado, será recomendado para uma das maiores medalhas de galanteria, provavelmente a George Cross. Apenas a Victoria Cross é mais prestigiada.
Junto com este operador do SAS também colaboraram operados do US Navy Seals que estavam na capital do Quênia de serviço.
O SAS e SBS favorecem o militar que quer atuar em guerra irregular e tem iniciativa. O governo do Reino Unido nunca comenta sobre atividades das forças especiais britânicas para proteger o militar e familiares devido as atividades secretas do SAS e SBS.
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