sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Mais uma mulher morre entre tantos outros inocentes na guerra invisível em Porto Alegre. Quem deve ser responsabilizado?


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Ontem cheguei em Porto Alegre a trabalho e aproveitei para visitar meus familiares (tios e primos). A cidade que um dia foi um referencial em muita coisa hoje parece uma sombra do passado e nada tem de alegre. Neste blog procuro falar sobre o que sei fazer e o que sempre foi a minha vida desde menino. O intuito aqui sempre foi falar da praticidade e de um certo tipo de pessoal das sombras que tem um diferencial e vive para proteger a vida das pessoas. Infelizmente, hoje escreverei sobre vidas de inocentes tiradas injustamente por bandidos.

Em Porto Alegre as pessoas falam somente de uma coisa: as morte de inocentes que ocorrem a todo momento. Vidas tiradas por criminosos que antes pensavam um pouco mais e hoje atiram por motivos banais.

Uma mulher, Cristine Fonseca Fagundes, foi morta na frente da filha por um criminoso.



Em menos de 30 dias desta morte, uma profissional da medicina foi porta por um tiro a queima roupa.

Um homem, pai recente e personal trainer foi morto a tiros por outros marginais. E os meus primos e tios continuam me falando sobre esta lista em uma mistura de tristeza, medo, dor e revolta da impunidade.

O que aconteceu com a bonita Porto Alegre, cidade que me acolhia quando eu via de outro estado para ver os meus tios e primos. Tenho antepassados do RS que eram muito orgulhosos de sua Valentia e tudo o mais. O que aconteceu?

Eu acompanho atualidades de todo o Brasil e na minha humildade de eterno estudioso na arte da guerra, fica cada dia mais claro o que aconteceu com Porto Alegre. Vamos colocar os culpados nestes acontecimentos com fatos e dados:

1-O maior culpado destes crimes todo mundo deve saber mas devemos falar: os bandidos. Pode ser branco, negro, oriental. Rico ou pobre. Estudado ou analfabeto. Pouca importa o seu porte, altura ou qualquer outro detalhe. Bandido que comete crime assim sempre vai ser bandido. Sem desculpa.

2- Os magistrados que com muitas teorias absurdas colocam os meliantes de voltas nas ruas. Este animal que matou a mulher na frente da filha foi solto por uma juiza.

3-De jornalistas justiceiros sociais que vivem em utopia. Leio atualidade de muitos lugares e noto que sempre tem um destes de Porto Alegre. Acham que os policiais devem ser punidos por atirarem em criminosos, acham que os policiais brasileiros devem se comportar como os de Zurique ou falar e levar flores para os preso. Este tipo de jornalista opina baseando-se em  uma agenda e maquia a realidade para vender e ganhar. Ele ataca o policial e inocenta o bandido. O mundo possui muitos destes, o Brasil ainda muito mais e muitos deles falam com sotaque do RS;

4-De professors de universidades e escolas que compartilham da mesma ideologia dos jornalistas acima. Que lavam a mente de estudantes jovens e invertem os valores da sociedade a longo prazo. O Brasil todo sabe da fama da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como antro de uma ideologia que nunca deu certo em nenhum lugar do mundo. E as teorias defendidas por esta gente beiram o absurdo pois fogem da realidade dos fatos:

5- Do povo do RS que a muito tempo vota na mesma turma "revolussaummm" como a Maria dos Bandidos e tantos outros que defendem ditaduras mas afirmam serem da paz protegidos por homens armados. Negam a realidade da guerra em que se encontra o Estado e escondem-se nas cortinas do politicamente correto e pacifismo hippie enquanto o povo a cada dia perde um dos seus entes queridos. O direitos humanos sempre foi isso;

6-Lembram do desaramamento que tirou o direito do porte de arma de muitos? O RS foi um dos maiores defensores do desarmamento. O povo precisa entender que bandido nunca respeita leis e nunca vai comprar arma de modo legal. Ele vai andar armado e entre ele com uma arma e um pacifista com uma flor cantanto "Sampa", o pacifista vai morrer. Bandindo nunca ligou para agenda hippie. Hoje o povo anda sendo eliminado e o bandido sabe que ele vai escapar. Perderam o respeito;

7- Das pessoas de pensamento positivo que odeiam os policiais e acham que boas energias podem salvar o mundo e preferem viver nas bolhas de vidro. Existem em grande quantidade no Brasil e Porto Alegre possui muitos destes. Aonde foi parar a praticidade deste lugar que um dia foi exemplo para o Brasil?

8-Dos governantes do RS e em especial do Sr. Tarso Genro que hoje vive no Rio de Janeiro em um bom apartamento (raiva do capitalismo, sei.....) depois de ter falido o Estado. O governador atual me parece ser um frouxo sem attitude pois a hora de agir com o caos atual era pra ontem.

9-O povo do RS anda sendo doutrinado, drogado ou vivendo em outro planeta pois a filha do Sr. Tarso Genro, a extremista e irracional Luciana Genro LIDERA AS PESQUISAS PARA  A PREFEITURA.  Luciana apoiou o ditador da Venezuela, um chavista que faliu este lindo lugar,  mata opositores e inclusive ataca gays.

Fica claro, uma coisa: embora os culpados sejam os bandidos, o povo do RS e em especial de Porto Alegre tem culpa de muita coisa. Encheram tanto o baldo com lixo do esgoto que agora a coisa explodiu e sobrou para inocentes.

Os governantes devem responder pelo que fazem e no que sempre foi uma das poucas coisas que o Estado deveria interferer (nos manter seguros) mas devemos lember que o povo elege os governantes.
Retorno ao meu estado na Segunda-Feira depois de visitar os meus familiares, comer um churrasco e visitar a cidade com a minha esposa. Mas me manterei seguro pois o Estado aqui nada faz.

Tenho certas habilidades forjadas a ferro e fogo. Rezo para que um vagabundo venha me assaltar e Deus assim proteja a vida de um inocente. Serei preciso mas sairei vivo como sempre fiz. Prefiro ser julgado por 100 do que ser carregado por 2.

Para finalizar, meus sentimentos aos familares dos inocentes. Um cordioso salve aos policiais que andam sendo atacados pela imprensa defensora de bandidos mas mesmo assim protegem o povo pois do povo eles vieram e sabem disso.

Meus amigos do RS, hora de agir e deixar de gritos baseados no passado e bairrismo. Porto Alegre hoje anda triste e se continuar assim vai morrer pois o povo anda muito politicamente correto.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Olimpíadas: Explicando para um militar australiano a guerra invisível existente no Brasil.



Nestas Olimpíadas no Rio de Janeiro tive a oportunidade de conversar com um militar australiano sobre diversos temas aonde tive que responder umas perguntas interessantes e outras estereotipadas. Fiz mais um amigo e talvez o resumo destas respostas seja importante para todos os que se interessam por segurança e defesa. E aqui podemos ver o que diferencia um lugar como o Brasil e a Austrália. Tudo o que falta no Brasil, existe na Austrália. E o interessante é que dizem que a Austrália foi um lugar colonizado pela ralé do Reino Unido. Sendo lenda ou fato, o que importa é que Brasil hoje deveria copiar o modelo australiano em muitas coisas.

Segurança é um assunto que atinge o médico, o agricultor, dentista, pedreiro, engenheiro ou faxineira. Qualquer um pode vir a ser vitima de criminosos. Podemos evitar de ler jornais e tentarmos sermos positivistas ou fingir que aquilo que não vemos não existe (uma fantasia escolhida por alguns que em nada resolve o caso) ou podemos entender o problema, agir e tentar reduzir o crime no Brasil. Não existe outro caminho.

O que é o Brasil hoje falando em crimes?

1- Fora em casos aonde as cidades sejam pequenas e as pessoas possuam serviços, trabalho, saibam agir com respeito e a densidade urbana seja baixa, nas grandes cidades ou em cidades aonde tudo o foi acima citado falta, o Brasil vive uma guerra invisível mas ainda não declarada mas que se faz  mais presente no caos do RJ (longe do asfalto). Isto hoje começou a se espalhar para o resto do Brasil. O brasileiro finge que tudo ainda bem enquanto na verdade as coisas não andam tão bem assim.

2- Perda de respeito pelas instituições (como a policia) e a propaganda feita por jornalistas ligados a grupos políticos de esquerda que querem ver estas instituições ainda mais desacreditadas.

3-Relavitismo moral ao lidar com criminosos e em especial os criminosos perigosos: 
Falando com este militar australiano ficou clara aqui a diferença. Enquanto sobra objetividade na Austrália, aqui no Brasil o que mais existe é relativista moral tentando defender criminosos com teorias absurdas.

4-A cultura brasileira que defende bandidos desde o tempo de Lampião.

5- Inexistência da cultura da tolerância zero. No Brasil o que mais existe é desculpa para aliviar criminosos.

6- A pobreza e miséria estimuladas pela sociedade brasileira e a mentalidade de "auxílios sociais".
Auxílios sociais podem funcionar a curto prazo mas a longo prazo desperdiçam dinheiro e geram pessoas dependentes do Estado. Isto gera ainda mais pobreza pois nem o Estado e nem as pessoas se tornam competitivas no mercado. O Estado vai falhar em pagar benefícios depois de um certo tempo. O único modo de gerar riqueza REAL PARA TODOS é gerando empregos. Para isso, se faz urgente que mais empresas sejam abertas, que os impostos sejam reduzidos, que os empresários voltem a ser vistos como pessoas que geram riqueza ao invés de serem demonizados por jornalistas ligados a esquerda, que a burocracia seja reduzida e que o Estado deixe de interferir no campo comercial  e abra as suas portas a produtos importados. Esta é a formula adotada em nações ricas como Austrália, Noruega e Nova Zelândia.

7- Cultura do trabalho duro antes e planejamento antes, diversão depois.

8-No modelo atual no caso do Brasil é essencial que as pessoas voltem a se armar. Em um mundo perfeito eu gostaria que armas não existissem, porém, este não é o caso. Criminosos matam por um copo de Nescau ou um real. Criminosos andam armados com submetralhadoras, fuzis de assalto e granadas compradas no mercado negro no exterior. O Brasil vive hoje um genocídio aonde um lado mata por nada (os bandidos) e o povo morre sem poder se defender. Devido ao caos de hoje se faz necessário que as pessoas obtenham treinamento e andem armadas.



segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Perguntas: tudo o que você precisa saber sobre o BOPE.


Antes de tudo, curtam o Mente de Comandos no Facebook neste link aqui. 

Estávamos devendo um artigo sobre o BOPE e os seus excelentes soldados que nos protegem e mantém a segurança nas cidades de marginais de todas as classes sociais, cores e credos (marginais e criminosos nascem de todos os tipos e tamanhos).

Aprendam mais sobre esta excelente unidade de combate.

-Símbolo: uma faca em um crânio sobre garruchas cruzadas. A faca no crânio simboliza a "vitória sobre a morte" e as pistolas são o símbolo da Polícia Militar.

-Tropa de elite policial ou militar?
O BOPE é uma tropa de elite mas por necessidade teve que mudar.
O BOPE originalmente e em teoria é uma unidade policial (cuja missão principal é prender os bandidos e atirando quando preciso) agindo em casos de extremo risco e precisão como é o caso da maioria de unidades similares. Porém, devido a cultura do Brasil, a guerra ainda não declarada mas que se faz presente no caos do RJ e o nível da criminalidade, o BOPE hoje se comporta como uma unidade paramilitar ou militar (focalizando em eliminar o inimigo). O Bope se diferencia de unidades como a S.W.A.T pois as arriscadas tarefas do soldados do BOPE assim exigem. Devido as necessidades dos altos índices de violência promovidos pelo narcotráfico e os seus apoiadores (os que consomem a droga) o BOPE precisou se militarizar e agir como uma unidade de ações de comandos policial.

-Origem:
A ideia de um grupo de policiais que fossem especificamente treinados para atuar em situações de extremo risco surgiu após o trágico desfecho da ocorrência com reféns no Instituto Penal Evaristo de Moraes, em 1974. Na ocasião o diretor do presídio, o Major PM Darcy Bittencourt, que era mantido refém pelos criminosos que tentavam fuga, foi morto juntamente com alguns presos após a intervenção da força policial. Foi criado em 19 de janeiro de 1978, pelo Boletim da Polícia Militar n° 014 da mesma data como Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), através de um projeto elaborado e apresentado pelo capitão PM Paulo César de Amendola de Souza, que presenciou a crise, ao então comandante-geral da PMERJ, coronel Mário José Sotero de Menezes. Funcionando nas instalações do CFAP-31 de voluntários e subordinado operacionalmente ao chefe do Estado-Maior da PMERJ. O NuCOE funcionava em um acampamento nas dependências do Centro de Formação de Praças (CFAP), em Sulacap, na zona norte do Rio. Eram 12 barracas para cerca de 30 policiais.
Em 1980 passou a ter como símbolo a caveira trespassada por um punhal, ornado por duas garruchas cruzadas.
Pelo Boletim da PM n° 33, de 7 de abril de 1982, por resolução do comandante-geral, o NuCOE passou a funcionar nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque, fazendo parte da orgânica daquela unidade e recebendo a designação de Companhia de Operações Especiais (COE).
Em 27 de junho de 1984, através da publicação em Boletim da PM n° 120, a COE passou a ser denominada Núcleo de Companhia Independente de Operações Especiais (NuCIOE), funcionando nas instalações físicas do Regimento Marechal Caetano de Farias, ficando subordinado apenas administrativamente ao BPChq, retornando sua subordinação operacional ao chefe do EMG.
Pelo decreto-lei n° 11.094 de 23 de março de 1988, foi criada a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), com suas missões próprias em todo o Estado do Rio de Janeiro, que seriam determinadas pelo comandante-geral. Nesse mesmo ano, ocorreu o seu batismo de fogo para operações em favelas, quando foram chamados para resolver uma guerra para controle de bocas de fumo na Rocinha.
Finalmente, pelo decreto n° 16.374 de 1 de março de 1991, deu-se a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), ficando extinto a CIOE.
  
Treinamento 


Para ingressar no BOPE, o candidato deve ser policial militar da PMERJ há pelo menos dois anos, possuir excelente condicionamento físico, assim como ser aprovado nas avaliações física, médica e psicológica. O policial do BOPE tem uma carga diária de mais de três horas de preparo físico, além de fazer treinamentos específicos de três dias (como ações na montanha ou em helicópteros) uma vez por mês. Após ser convidado, são oferecidas duas modalidades de curso, para as duas atribuições da unidade. 

Curso de Operações Especiais (COEsp), com duração de seis meses, visando preparar o policial para intervenções em áreas de conflito e ao resgate de reféns. Quem passa nesse curso é conhecido como "Caveira". É o curso oferecido para oficiais. 

Curso de Ações Táticas (CAT), com duração de cinco semanas (45 dias) e mais de 340 horas de instrução, que é uma síntese do curso de operações especiais. Quem passa nesse curso é conhecido como "Raio". É o curso oferecido para soldados. 

COEsp  

No COEsp, o treinamento pode incluir sessões de afogamento e choques elétricos, noites inteiras de imersão na água gelada de um rio e o golpe conhecido como "telefone", que por duas vezes já causou penetração nos tímpanos. Nele, o soldado ganha experiência em operações de alto risco em favelas, selvas ou em regiões montanhosas. O aluno dorme e alimenta-se muito pouco e é submetido a situações extenuantes, aprendendo a controlar melhor sua agressividade. Misturam-se instruções de atirador de elite (sniper), emboscada, defesa pessoal, conduta de patrulha, montanhismo, sobrevivência no mar, primeiros socorros, armamento, situações com reféns e diversas outras situações de risco. Apenas 20% dos que entram nesse curso vão até o fim. 
Suas aulas teóricas incluem, desde 2010, entender as aspirações políticas dos grupos terroristas, suas maneiras de agir e como identificar seus integrantes e instrumentos de ataque e estudar a origem e história destes. 
Cada aspirante ao BOPE dá uma média de 2500 tiros no curso preparatório, aprende-se a usar 12 tipos diferentes de armas e seus atiradores de elite são capazes de acertar uma moeda de 5 centavos a uma distância de 100 metros. Uma pesquisa acadêmica revelou que, com o COEsp, os soldados da tropa ganham a capacidade de exercer diversas funções simultâneas, diferente de outras pessoas, desenvolvendo, entre outras coisas, percepção, raciocínio rápido, e capacidade de tomar decisões em situações extremas. Tudo sem perder o controle emocional.
Suas primeiras instruções são sobre direitos humanos, comunicação com o público e linguagem corporal, incluindo protocolos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre como tratar a população civil e palestras de profissionais das áreas de direito, sociologia e psicologia. 

O COEsp surgiu no 2º semestre de 1978, ainda no primeiro ano NuCOE, sendo instruído por forças especiais do Exército. O curso tem como objetivo "habilitar oficiais e praças graduados para a execução de missões especiais, bem como a manutenção do estado físico e atualização de conhecimentos especializados necessários ao bom desempenho em quaisquer missões especiais, com ênfase aos treinamentos visando ações em áreas urbanas", nas palavras do site oficial.

 -O que achamos? O BOPE é envolvido em controvérsias e embora tenha algumas falhas DEVE SER RESPEITADO POIS é uma das poucas coisas que protegem o povo dos criminosos no Brasil cada vez mais violento. Provavelmente mais de 90% das pessoas sabem que neste nosso dia-a-dia os crimes se tornam cada vez mais selvagens e tais pessoas gostariam de viver em paz, sem precisar de usar de grito, tiro e bomba. Porém, traficantes, criminosos e psicopatas aliados ao relativismo moral da nossa cultura e aos direitos humanos (que faz um bom tempo viraram um grupo ligado a agenda de esquerda) fizeram pesar a balança para o lado do mal  e isto gerou a nossa sociedade hoje: uma mentira que vive de fantasia enquanto o mundo mergulha do caos da guerra irregular e caminha a passos largos rumo a uma sociedade selvagem e inimiga de tudo o que é civilizado. Neste lugar, o BOPE foi forjado e se faz necessário.
  
Canção do BOPE

Letra: Major PM Paulo Cesar Amêndola de Souza

Lealdade, destemor, integridade
Serão os primeiros lemas
Desta equipe sempre pronta a combater
Toda a criminalidade
A qualquer hora, a qualquer preço
Idealismo como marca de vitória.
Com extrema energia, combatemos todos
Os nossos inimigos
Criminosos declarados em igualdade
Derrotamos os omissos
Guerra sem trégua heróis anônimos
Operações especiais.
E o batalhão coeso e unido
Não recua ante a adversidade
Com ousadia enfrentamos realidade
Vitória sobre a morte é a nossa glória prometida. URRÁ!

 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Crime, segurança e defesa: O que as forças armadas convencionais do Brasil (em geral) e o povo ainda não entendem



Muitas vezes vejo pessoas afirmando (civis e militares convencionais) que "qualquer bandido tem que ser morto" ou pedem forças armadas para dar segurança ao povo. Outros acham que tudo se resolve na bala como é o dito popular.

Embora possamos entender tais afirmações frutos de uma revolta contra a incapacidade de se administrar a segurança e proteger o povo de bandidos, a coisa passa longe de ser simples. Tais pessoas pensam como militares convencionais e incapazes de verem as artimanhas da guerra irregula, algo que os traficantes do RJ fazem pois assim aprenderam com os terroristas no nascimento do Comando Vermelho.

Primeiro, as forças armadas não tem o dever de serem usadas como forças de policiamento. Elas servem para outra função quer o popular queira ou não.Claro, as forças armadas podem ser usadas para fortalecer o trabalho da policia e como backup (O Reino Unido fez isso na Irlanda do Norte) quando o crime ou terrorismo afetarem a soberania nacional. Tudo isso depende do momento e é uma decisão séria que deve ser pensada.

Resumindo, podem e tem capacidade mas nem sempre devem.

Agora para civis e militares que acham que "tem que matar qualquer bandido" ou que tudo se resolve na bala.

Ninguém com uma mente sadia deve achar que um ladrão de galinhas ou um litro de leite merece a mesma punição que um corrupto, traficante ou psicopata. Quem pensa assim faz um desserviço para quem trabalha ou estuda sobre segurança e defesa. Sugerimos que procure terapia ou acalme-se antes de debater um assunto assim sério.

Para finalizar, antes de punir alguém e em especial sobre abater um inimigo, provas devem ser coletadas e o reconhecimento do objetivo/ alvo devem ser feitos do melhor modo possível. Eliminar um inocente ou usar de força desmedida como certos leigos e imbecis pregam pode vir a gerar problemas. Nesta guerra de propaganda e mentiras aonde terroristas e traficantes usam de guerra irregular, as forças armadas não podem usar uma mentalidade antiga como busca e destruição sem controle.

Tanto para policiais como forças militares convencionais fica um conselho: usem unidades especiais de reconhecimento. Aprendam com o SAS.


Infelizmente alguns (minoria) de militares da ativa e reserva ainda acham que fazer flexão de braço, canguru e fazer incursões desenfreadas geram bons resultados. Caros, deve-se estudar a guerra não convencional (ou guerra irregular) para se obter a vitória. Criminosos do Brasil que hoje beiram ao terrorismo usam da guerra irregular. Os mesmos que nos governam (como Dilma) usaram e abusaram deste truque no passado mas infelizmente algumas pessoas ainda não aprenderam.

Estudem e leiam sobre isso. Deixamos como dica qualquer livro que fale sobre os soldados do SAS - Serviço Aéreo Especial.