terça-feira, 16 de agosto de 2016

Olimpíadas: Explicando para um militar australiano a guerra invisível existente no Brasil.



Nestas Olimpíadas no Rio de Janeiro tive a oportunidade de conversar com um militar australiano sobre diversos temas aonde tive que responder umas perguntas interessantes e outras estereotipadas. Fiz mais um amigo e talvez o resumo destas respostas seja importante para todos os que se interessam por segurança e defesa. E aqui podemos ver o que diferencia um lugar como o Brasil e a Austrália. Tudo o que falta no Brasil, existe na Austrália. E o interessante é que dizem que a Austrália foi um lugar colonizado pela ralé do Reino Unido. Sendo lenda ou fato, o que importa é que Brasil hoje deveria copiar o modelo australiano em muitas coisas.

Segurança é um assunto que atinge o médico, o agricultor, dentista, pedreiro, engenheiro ou faxineira. Qualquer um pode vir a ser vitima de criminosos. Podemos evitar de ler jornais e tentarmos sermos positivistas ou fingir que aquilo que não vemos não existe (uma fantasia escolhida por alguns que em nada resolve o caso) ou podemos entender o problema, agir e tentar reduzir o crime no Brasil. Não existe outro caminho.

O que é o Brasil hoje falando em crimes?

1- Fora em casos aonde as cidades sejam pequenas e as pessoas possuam serviços, trabalho, saibam agir com respeito e a densidade urbana seja baixa, nas grandes cidades ou em cidades aonde tudo o foi acima citado falta, o Brasil vive uma guerra invisível mas ainda não declarada mas que se faz  mais presente no caos do RJ (longe do asfalto). Isto hoje começou a se espalhar para o resto do Brasil. O brasileiro finge que tudo ainda bem enquanto na verdade as coisas não andam tão bem assim.

2- Perda de respeito pelas instituições (como a policia) e a propaganda feita por jornalistas ligados a grupos políticos de esquerda que querem ver estas instituições ainda mais desacreditadas.

3-Relavitismo moral ao lidar com criminosos e em especial os criminosos perigosos: 
Falando com este militar australiano ficou clara aqui a diferença. Enquanto sobra objetividade na Austrália, aqui no Brasil o que mais existe é relativista moral tentando defender criminosos com teorias absurdas.

4-A cultura brasileira que defende bandidos desde o tempo de Lampião.

5- Inexistência da cultura da tolerância zero. No Brasil o que mais existe é desculpa para aliviar criminosos.

6- A pobreza e miséria estimuladas pela sociedade brasileira e a mentalidade de "auxílios sociais".
Auxílios sociais podem funcionar a curto prazo mas a longo prazo desperdiçam dinheiro e geram pessoas dependentes do Estado. Isto gera ainda mais pobreza pois nem o Estado e nem as pessoas se tornam competitivas no mercado. O Estado vai falhar em pagar benefícios depois de um certo tempo. O único modo de gerar riqueza REAL PARA TODOS é gerando empregos. Para isso, se faz urgente que mais empresas sejam abertas, que os impostos sejam reduzidos, que os empresários voltem a ser vistos como pessoas que geram riqueza ao invés de serem demonizados por jornalistas ligados a esquerda, que a burocracia seja reduzida e que o Estado deixe de interferir no campo comercial  e abra as suas portas a produtos importados. Esta é a formula adotada em nações ricas como Austrália, Noruega e Nova Zelândia.

7- Cultura do trabalho duro antes e planejamento antes, diversão depois.

8-No modelo atual no caso do Brasil é essencial que as pessoas voltem a se armar. Em um mundo perfeito eu gostaria que armas não existissem, porém, este não é o caso. Criminosos matam por um copo de Nescau ou um real. Criminosos andam armados com submetralhadoras, fuzis de assalto e granadas compradas no mercado negro no exterior. O Brasil vive hoje um genocídio aonde um lado mata por nada (os bandidos) e o povo morre sem poder se defender. Devido ao caos de hoje se faz necessário que as pessoas obtenham treinamento e andem armadas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caro/a visitante.
Agradeço por visitar o blog mente de comandos.Escreva e deixe a sua mensagem se desejar,lembrando de questionar,perguntar e comentar de modo educado e respeitoso.Retorne quando quiser.